terça-feira, novembro 23, 2010

Idéias são como caraminholas na cabeça..

IDÉIAS. Essa é a palavra. O que não me faltam são idéias. Com a chegada de um novo ser, redecorar meu quarto virou obceção, mas são tantas coisas que eu quero fazer, muito pouco dinheiro e muita restrição dos meus pais... só por que eu quero pintar de vermelho uma cadeira que ia ser jogada fora? Só por que eu ia dar uma corzinha a uma cômoda que ninguém se importa mais com ela? Só por que eu quero imprimir imagens legais e colorar em quadrinhos baratinhos, reformados pela minha cabecinha maluca?

Pois bem, não importa. Vou por que vou fazer tudo isso e dar ao meu quarto cara de "Meu". Aliás, meu não, nosso.
Mas enquanto isso, quero e quero muito essa ou essa outra luminária, custa entre R$850 e R$900. Muita cara, eu sei, mas se eu achar bules e chícaras baratinhas (e legais), eu fabrico, vi um site que ensina a fazer luminárias. Claro, tudo no passo-a-passo, tudo feito na moita, como eu disse, meus pais não concordam com meu senso se decoração (só depois que fica pronto - "Olha, não imaginei que ia ficar tão bonito minha filha!").

Bom minha reforma começa essa semana, sem falta, vou comprar as tintas e uns puxadores legais (a cômoda não tem mais), aí eu coloco as fotos aqui embaixo.


E pra quem ficou curioso:
Site onde tem as luminárias.
Site que ensina a fazer luminárias.

domingo, novembro 14, 2010

Random

Eu não escrevo mais, não por que meu eu lírico me abandonou ou por que as vezes fico repentinos períodos sem internet, nem muito menos por que as vezes não quero dizer o que estou sentindo.

Parei de escrever por que simplesmente não adianta, antes adiantava, fazia eu me sentir melhor, antes isso resultaria em longas conversas sobre nada, em uma troca de olhares que talvez significasse algo, provavelmente palavras vazias com gritos internos e desesperados de atenção. Agora as coisas acontecem e eu vejo que duvido de muita coisa, que não me apeguei a quase nada, que eu não cativei quase ninguém.

Eu não gosto dessa vida de presenças superficiais, de não poder contar com aquilo que eu nunca tive. Sinto falta unica e exclusivamente de como as pessoas costumavam me mudar, de ter meus segredos revelados sem nem ao menos elas se esforçarem pra tê-los.

Agora eu só deixo transparecer o superficial, eu afasto pessoas e mesmo quem está perto, as vezes está longe.

Me acostumei a lidar com tudo sozinha, internamente. Como é pobre uma vida assim.